Estamos nos preparando para o nascimento do volume 38 de Cadernos Negros. Muitos livros têm sido lançados ultimamente. Isso é ótimo! A colheita de palavras negras e livros afro-brasileiros está cada vez mais intensa. Que venham mais livros. E que venham mais leitores. Os leitores são a razão maior de os livros existirem. Você também pode colaborar para que esse movimento seja contínuo. Participe da campanha de pré-venda do CN 38 no link abaixo. O lançamento do livro já está marcado para o dia 18 de dezembro de 2015, sexta-feira, na biblioteca Alceu Amoroso Lima, Rua Henrique Schaumann, 777 – Pinheiros, São Paulo, Zona Oeste de São Paulo (a Biblioteca fica na esquina com a Rua Cardeal Arcoverde e na altura do número 1111, da Rua Teodoro Sampaio. A Biblioteca também é próxima da Praça Benedito Calixto). A partir das 19h. Navegue na página a seguir e ajude a contar nossas histórias.
Há alguns anos o Quilombhoje elaborou um calendário afro para a internet.
Esse foi o primeiro calendário afro on-line e foi feito tendo como referência trabalhos como a agenda afro, dos professores Acácio Almeida e Lucilene Reginaldo, e o calendário do Conselho da Comunidade Negra, dentre outros.
O calendário do Quilombhoje foi e ainda é bastante acessado e reproduzido (muitas vezes a fonte original não é citada).
Agora, depois de bastante trabalho, conseguimos fazer com que esse calendário também possa ser instalado em celulares ou tablets que tenham android.
Basicamente é uma relação das datas mais significativas para a cultura afro-brasileira. Depois de instalado o aplicativo, para consultar o calendário não é necessária conexão com a internet, mas algumas funções do aplicativo exigem que se esteja on-line.
Vai ser bom saber se as pessoas acham legal o calendário. Se acham útil ter acesso às datas significativas para a luta do povo negro em qualquer lugar em que estejam.
Como dito, esse calendário é para aparelhos que tenham o android e você pode baixá-lo no seguinte endereço:
http://www.quilombhoje.com.br/downloadcalendario/click.php…
Siga os seguintes passos:
1- Baixe o arquivo diretamente do navegador do celular (copie o link acima). Se baixar pelo computador, transfira o arquivo para o celular com o “wifi file transfer”, por exemplo (tamanho do arquivo: 2.8 MB).
2- No celular, clique no ícone do arquivo “calendario-afro-quilombhoje-1.1.apk”.
3 – Se for solicitado, ative o item “permitir a instalação de fontes desconhecidas” (que fica na aba “configurações [ou ajustes]/segurança”).
4 – Instalar.
5 – Se tiver um antivírus instalado, o antivírus vai verificar o aplicativo. É sempre bom ter um antivírus no celular.
ATENÇÃO: Agora o calendário também pode ser baixado pela Play Store.
Dê-nos sua opinião sobre esse calendário afro mobile.
Axé!
Márcio/Esmeralda
Criada em 1978 por Cuti, Hugo Ferreira, Jamu Minka e outros poetas, a série Cadernos Negros significou a possibilidade de autores afrodescendentes publicarem seus textos de forma cooperativa, superando os limites impostos pelo mercado editorial e o silêncio determinado pela ditadura.
Este volume 37 dá continuidade à caminhada, sempre feita com muito esforço, carinho e determinação, contando com a iniciativa dos próprios autores e autoras, com a receptividade dos leitores e leitoras e sendo organizada por Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa.
O volume 37 traz vinte e oito poetas de várias cidades e Estados brasileiros.
Como afirma a profa. Maria Thereza Veloso, da Universidade do Alto Uruguai, “nestes Cadernos não tem guarida a palavra consentida, agrilhoada. Não cabe aqui a palavra policiada, ferida. Essa não. Nestas páginas viceja outra palavra, nascida do liberto encontro de luzentes poemas com zumbizeiros ideais de igualdade”.
Ou como diz o ativista e editor Marciano Ventura:
Publicada anualmente desde 1978, Cadernos concebe uma comunidade em torno das obras publicadas, inspirando novas gerações de leitores(as) e escritores(as) Brasil afora.
Ou ainda a escritora Cidinha da Silva:
Em Cadernos Negros muitas vozes são lidas, diferentes texturas e tessituras são sentidas, internalizadas, refeitas a partir da interação texto-leitor, texto-leitora.
Neste volume 37, temos autorxs das seguintes cidades:
Brasília/DF: Cristiane Sobral, Denise Lima
Campinas/SP: Fausto Antônio
Carapicuiba/SP: Mooslim
Duque de Caxias/RJ: Valéria Lourenço
Limeira/SP: Dirce Prado
Recife/PE: Lepê Correia
Salvador/BA: Ana Célia, Ana Fátima, Benício dos Santos Santos, Fátima Trinchão, Fernando Gonzaga, Guellwaar Adún, Jairo Pinto, Jovina S., Luís Carlos de Oliveira‘Aseokaynha’, Mel Adún, Mil Santos
São Paulo/SP: Benê Lopes, Bruno Gabiru, Cuti, Edson Robson, Esmeralda Ribeiro, Márcio Barbosa, Raquel Garcia
Viçosa/MG: Juliana Costa
Sem dúvida, a literatura aqui, esteticamente refinada, está a serviço de conhecimento e autoconhecimento, de identidade, de libertação. A serviço do povo, enfim.
Preço do livro: R$ 30,00
O livro pode ser encontrado na loja do Museu Afro, no Parque do Ibirapuera.
E-mail de contato: quilombhoje@quilombhoje.com.br
O lançamento do livro Cadernos Negros volume 37 – Poemas Afro-Brasileiros vai acontecer no dia 12 de dezembro de 2014, sexta-feira, na biblioteca municipal Mário de Andrade, Rua da Consolação, 94, São Paulo/SP. O evento é aberto e gratuito, mas o número de pessoas permitido é limitado. Assim, você deve fazer a inscrição para participar. Clique no link abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/1dgUdOGp98Nbfhel3abtJO12w_5Vab4sBmnqlgi-Zil4/viewform?usp=send_form
Um dos trabalhos que mantém viva a literatura afro-brasileira é a série Cadernos Negros, que neste ano caminha para o volume 37.
É isso mesmo! São 37 anos dando visibilidade a textos, autores e temas que dizem respeito ao Brasil como um todo.
Sabemos que essa trajetória tem sido construída com garra e determinação. Para manter a série viva é necessário muita criatividade em todos os sentidos, tanto nos textos quanto na produção e lançamento de cada livro.
O volume 37 será de poemas.
Neste ano estamos lançando uma campanha de crowdfunding, para a qual solicitamos a colaboração de todos. Basicamente essa campanha convoca todos aqueles e aquelas interessados e interessadas em colaborar para que os poemas de autores e autoras venham à luz. Também permite que cada leitor e leitora adquira antecipadamente o livro.
Para que a campanha tenha sucesso, será imprescindível seu apoio, adquirindo o livro em condições especiais.
A campanha já está no ar no site kickante e você pode colaborar!
Abaixo damos o endereço da campanha e pedimos que divulgue em suas redes sociais, e-mails, enfim, onde for possível.
Contamos com você!
É isso aí! Rumo ao lançamento do CN37.
Para participar da campanha, clique no link abaixo:
http://www.kickante.com.br/campanhas/poesia-para-todxs-cadernos-negros-37
Poetry for one, for all: Cadernos Negros 37 (Black Notebooks Volume 37)
Be a part of the 37th volume of the Black Notebooks series and get it before it comes out. We will be sending out this poetry around the world! And we need your and everyone’s help.
Each Black Notebooks volume comes to light thanks to a lot of effort and love. Each issue is the product of collaborative work, where all those interested contribute to the production costs.
Your support will enable this series to reach even more people. Each volume includes a different group of writers; some who previously published with us, others who publish for the very first time. Odd numbered volumes are short stories, and uneven volumes include poetry.
The Collective Quilombhoje coordinates and produces the series in São Paulo. Our objective is to publish enough books to reach thousands of people. For that reason, we need to produce the next number in the best way possible.
With today’s technology, we were motivated to lean on opportunities to use a platform or certain tools to help those writers publish–and decided to turn to ‘crowdfunding.’
And here we are.
This collective financing campaign is a way for us to invite others to contribute to our already collaborative series. And to have people like you help keep the series alive. This movement will make our writers collective’s circle bigger, with a wider ripple effect. With your help, we can have readers receive the book earlier than expected, and we can reach others who wouldn’t know us otherwise.
We have a firm belief that you would be willing to be a part of our history. Join us, help us!
http://www.kickante.com.br/campanhas/poesia-para-todxs-cadernos-negros-37
O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc vai realizar um ciclo de debates sobre cultura afro-brasileira na unidade Vila Mariana. No dia 26 de agosto será o dia da literatura. Para participar é preciso fazer inscrição.
http://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/literatura-afro-brasileira
No dia 19 de julho/14 (sábado), vai rolar um bate-papo sobre o livro Cadernos Negros 36, das 15h às 18h, na Funarte/SP (Alameda Nothmann, 1058 – Santa Cecília), Metrô Santa Cecília.
O bate-papo vai ser aberto. Mas para participar é preciso ler o livro e confirmar presença pelo e-mail quilombhoje@quilombhoje.com.br
Na internet proliferam aquelas listas do tipo “dez coisas que você deveria saber sobre alguma coisa”, ou “as dez melhores” ou “as dez piores” algumas coisas. Bom, abaixo segue uma lista brevemente forjada dentro desse espírito. Não deu pra fechar em dez itens. E é bem provável que ela seja muito maior do que os quinze tópicos elencados. Isso quer dizer que mais listas podem vir. Esta aqui vamos chamar de
“Quinze ‘nãos’ que podem ajudar alguém a ser não-racista”
- Não diga que não há mais vagas quando você descobre que é negra aquela pessoa para quem você disse que havia vagas, por telefone, e que agora está à sua frente procurando emprego.
- Não diga que não há mais vagas quando você descobre que é negra aquela pessoa que fez reserva no seu hotel, por telefone, e que agora está na recepção à sua frente.
- Não faça cara de decepção nem tente sair da sala quando você descobre que é negro(a) aquele(a) médico(a)/advogado(a) com quem você marcou consulta por telefone e que agora está à sua frente.
- Não conte piadas racistas na sua empresa, especialmente se alguns funcionários forem afrodescendentes.
- Não conte piadas racistas em nenhum lugar.
- Não faça cara de raiva quando você descobre que o namorado da sua filha é negro.
- Não faça cara de espanto quando você descobre que a namorada do seu filho é negra.
- Não diga nada quando você descobre que o namorado do seu filho ou a namorada da sua filha é afrodescendente.
- Não faça cara de medo e não esconda a bolsa quando vir um homem negro caminhar na rua na mesma calçada que você.
- Não faça cara de medo e não esconda a bolsa quando um homem negro entrar no mesmo elevador que você, e os dois estiverem sozinhos.
- Não atravesse a rua correndo apenas porque um homem negro ou uma mulher negra vem na direção contrária à sua.
- Não fale para uma mulher negra que o cabelo natural dela está horrível quando você vê que não está.
- Não diga para um casal negro que não há nenhum apartamento para alugar no prédio que você administra quando todos sabem que existem vários.
- Não atire bananas no campo, não faça gestos nem use xingamentos racistas, pois você sabe que as pessoas estão te vendo e ouvindo.
- Não queira convencer os outros de que uma pessoa negra é culpada numa situação de racismo quando todos sabem que ela é vítima.
Por fim, não faça listas deste tipo, a não ser que seja absolutamente necessário e/ou que você tenha mais alguma coisa a acrescentar.
Este vídeo resgata trechos de apresentações de dança afro (mas não só) realizadas em lançamentos de Cadernos Negros e Sarau Afro Mix. A presença da dança afro nos eventos de lançamento é antiga, tendo se iniciado com o lendário grupo Afro II (do qual não temos imagens) no final da década de 80. Este vídeo traz o grupo Koteban (de vermelho), Umojá (de branco) e Omo Aiyê (nas outras imagens), além de Nino Brown, com o seu “soul”. Que as danças sejam inspiradoras e nos lembrem de nossa ancestralidade. Ah, aumente o som e dance também.